Hoje o R$/kwh custa em média no brasil 0,594 oscilando entre 0,367 (CEGERO-SC) e 1,108 (CERAL ARARUAMA-RJ) para a tarifa convencional. Neste mês, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acionou a bandeira vermelha patamar 2, que representa cobrança adicional de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, já a partir do próximo dia primeiro de julho, o que irá fazer em média o Brasileiro pagar R$ 6,837 por cada KWh. E para agregar a informação é que, uma avaliação feita prever que esse patamar mais alto terá de ser mantido até o fim do ano de 2021.
Constantemente estamos ouvindo estes recorrentes anúncios da elevação da taxa da energia elétrica no brasil, o que afeta e impacta diretamente a nossa sobrevivência, recuperação e possível evolução econômica nacional. Não podemos depender apenas de centrais energéticas hidráulicas, não conseguimos negociar com o clima, temos de ir a favor e junto aos recursos naturais que temos. Atualmente temos em operação no país 739 centrais geradoras hidrelétricas que representa 58,34% da matriz energética e uma capacidade energética em fontes renováveis inestimável.
Ontem (28/06) o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fez um pronunciamento em cadeia nacional que foi ao ar em diferentes meios de comunicação. O Ministro pediu o “uso consciente” de água e energia elétrica à população para evitar piora da situação. O país passa pela pior estação chuvosa para as usinas hidrelétricas — principal matriz de energia brasileira — em 91 anos, o que levantou discussões sobre risco de um racionamento de energia no país, como o realizado há 20 anos, em 2001.
Segundo levantamentos realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil alcançou a potência instalada de 4.460 MW de energia solar em 2019, obtendo um crescimento de 45% em relação ao ano anterior, superando todas as expectativas para o setor. Apesar da forte expansão, a energia solar ainda tem presença incipiente na matriz elétrica do Brasil, dominada por grandes hidrelétricas. A fonte responde atualmente por cerca de 1,87% da capacidade instalada no país, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A energia renovável, reduz a poluição do ar, o que torna as pessoas menos vulneráveis a doenças. Cerca de 4,2 milhões de mortes por ano estão relacionadas à exposição à poluição atmosférica, e uma análise recente de Harvard mostrou que os habitantes de cidades de ar mais poluído têm inclusive maior probabilidade de morrer de Covid-19. Investir em energia renovável pode ajudar a evitar emissões de gases de efeito estufa e a proteger as comunidades dos efeitos das mudanças climáticas. Também é a fonte mais barata da nova geração de energia para mais de dois terços do planeta e não possui custos com combustível. As fontes renováveis podem ainda reduzir o ônus econômico das contas de energia, eliminando as cobranças pelo combustível – especialmente quando associadas a melhorias estruturais de eficiência energética em nossas residências e empresas.
Invista no Brasil, em tecnologia, em sustentabilidade, em fontes de energia renováveis não poluentes e deixe seu legado ao planeta.